No início, uma chuvinha fina. À medida que o grupo entoava as notas, a leve garoa foi deixando de cair. Na frente, a majestosa fachada repaginada do Theatro Municipal. Paisagem inspiradora. Ao redor, olhares e ouvidos atentos de passantes, trabalhadores, estudantes, amigos, desconhecidos. Pessoas. Interessadas na mágica e harmoniosa junção de vozes. Vozes que no dia-a-dia trabalham distantes. Uma em cada andar, com funções peculiares. Vozes que, em nome de uma paixão, se reúnem periodicamente e se encaixam brilhantemente ao som de um teclado preciso e de uma regência vibrante.Não há sensação melhor que ver a plateia cantando a meia voz, com olhar fixo no grupo. O olhar está ali, mas a cabeça está bem distante. A imaginação do ouvinte viaja por várias esferas a cada canção, a cada frase, a cada nota. Esse é o fascínio da arte. O prazer que o cantarolar proporciona já é intenso para quem aprecia o coro. Para quem entoa as músicas, o deleite é ainda maior. E a magia está no amor. A dedicação sincera resulta nesse encanto. Indescritível.
Viva o canto coral! E a felicidade que ele proporciona...
Obs: Torço para que o Coral Transpetro-Sede traga outros ‘sem número’ de momentos como esse. Agradeço a contraltos, baixos, tenores, sopranos, pianista, regente e coordenador pela perfeita parceria. E vamos cantar... Read more...



