quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Escala da Transparência


Você sabe o que é IPC? É Índice de Percepção da Corrupção. O indicador, divulgado pela ONG Transparência Internacional, é medido em 180 países e verifica o nível de confiança da população de cada nação em suas instituições. Neste ano, o IPC mostrou a Nova Zelândia encabeçando a lista, na primeira posição, com nota 9,4. Boa média para o ‘boletim’ do país insular. Na outra ponta da lista, o país cujo governo menos desperta confiança do povo é a Somália.

E o Brasil, em que posição ficou nessa história? Em 75º lugar. Cinco pontos acima de sua colocação no ano anterior. Foi um avanço? É, vamos considerar que sim. Melhor que cair... Ainda há muito a melhorar. O Brasil é o terceiro melhor país sul-americano na relação. Entre os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), grupo dos quatro principais países emergentes do mundo, o país do continente americano é o melhor colocado.

Apesar de estarmos bem na fita em relação a outros países, estamos na faixa dos ‘altamente corruptos’, segundo conclusões da pesquisa. Que triste... Esperamos que os governos municipais, estaduais e federais nos despertem sempre, e cada vez mais, confiança. Mas é preciso votar direito, com consciência, pesquisando e analisando prós e contras de cada candidato e cada partido. Não adianta nada votar ‘nas coxas’ e depois reclamar. E rumo ao primeiro lugar dessa lista!

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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Sem luz!

De repente, a luz se apagou. Fui aos poucos descobrindo que nos bairros vizinhos estavam na mesma situação. As cidades também. Os estados, idem. Até o Paraguai! O desespero bateu. Pensei: Quanto tempo isso vai durar? Será que é um ataque de hackers? Ou um ataque político? Será que consigo ficar mais de 2 horas sem energia elétrica? Como vou saber das notícias sobre o blecaute?

Pensei logo no meu MP4, e logo lembrei que o aparelhinho multifunções estava na gaveta do trabalho na hora que mais precisava dele em casa. Aliás, apesar de o MP4 ser a cara da contemporaneidade, ele nos permite ouvir o bom e velho rádio. Meu celular estava morrendo, apitando como sinal de falta de bateria... E olha que não tenho acesso a internet pelo celular, héin. Ainda bem que telefone residencial funciona às mil maravilhas nessas horas! Foi por ele que me chegavam hard news.

Cenas de filme que retratam caos em cidades sem energia elétrica vieram à minha cabeça. Mas logo dei graças a Deus ao lembrar que eu poderia estar no metrô, do qual saí 40 minutos antes do apagão. Pior ainda se eu estivesse no elevador ou em uma montanha russa! Imagina! É, fiquei meio horrorizada. Acho que exagerei.

Mas notei como somos escravos da eletricidade. Comecei a imaginar minha vida sem geladeira, ventilador, TV, computador, celular. Acho que seria bem infeliz sem eles. E pensar que em pequenas cidades de interior muitas pessoas vivem sem isso tudo... Nessas horas, é bom cair a ficha de que a modernidade traz muitos benefícios, mas ao passo que oferta, ela tira. E quando tira, parece que nos reduz a nada.

Que sensação estranha eu tive na noite do apagão. Um misto de medo com agonia. O interessante é que essa experiência me fez dar valor a cada momento com e sem a energia elétrica. Lembrei como é bom estar em uma cidade iluminada, festiva, com um som pesado aos ouvidos. Pensei como é melhor ainda estar em um camping, sem luz, ar condicionado e outros aparatos eletrônicos, onde só se ouve o som de grilos e pássaros. Tudo tem seu valor... O melhor é aproveitar melhor o melhor de cada situação!

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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

No elevador

Qualquer mortal já precisou ir a um prédio e parou diante dos botões do elevador por alguns segundos para processar aqueles dados, que mais parecem pegadinha... “Hmmm, essa letra aqui vai me levar para que andar?” Cada edifício usa um critério para nomear seus andares. E isso só dificulta a vida do usuário que quer humildemente subir e descer. Só isso.

Essa tarefa poderia ser mais simples. Algum gênio poderia inventar o “manual mundial de nomeação de andares” para regulamentar esse troço. Eu seria eternamente grata a esse sabichão.

As dúvidas pairam no ar... Por que em um prédio a portaria é P e em outro o mesmo andar recebe o nome de A ou T? E ainda fica a dúvida: P é de portaria ou de play? É, amigos, é importante fazer essa pergunta porque nem sempre portaria e play estão no mesmo pavimento. O T é de térreo. Mas será que térreo é sempre o andar da portaria? Às vezes a portaria está no subsolo, que também recebe o nome de SS. Mas e o SL, o que significa? É sobreloja. Para mim, esse tal de SL é o mais desnecessário! Por que o segundo andar é chamado de sobreloja e o terceiro andar passa a ser o segundo? Quem inventou isso, pelo amor de Deus??? Bizarro! Tudo muito confuso e extremamente subliminar. Dá-lhe interpretação...

Se você nunca tinha parado para pensar nisso, agora vai começar a dividir comigo a vivência desse conflito. E você vai sempre se perguntar: Se podem dificultar, para que facilitar?

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