quarta-feira, 24 de março de 2010

A cozinha no cinema

Nesta semana, terminei um das minhas noites com um ótimo programa. Depois de acordar cedo, escrever quatro matérias no trabalho e exercitar meu english em uma conversation class, a cabeça estava cheia e o cansaço escondia qualquer animação. Até que resolvi passar na locadora. Tive a alegria de alugar o DVD do filme Julie & Julia. Minha noite ficou mais gostosa com uma produção tão simples, delicada e... linda!

Ver Meryl Streep fan-tás-ti-ca como a cozinheira Julia Child me fez pensar: Como essa mulher não levou para casa a estatueta de melhor atriz no Oscar deste ano? Ok, não assisti ao filme com Sandra Bullock, mas não consigo acreditar que ela tenha superado Meryl.

Enfim, voltemos ao filme. O longa conta a história de Julia Child, uma autora de livros de culinária e apresentadora e TV que viveu até 2004. Em paralelo, mostra a vida da jovem Julie Powell, uma frustrada funcionária pública que resolve fazer 524 receitas da especialista em 365 dias. Durante um ano inserida nessa experiência, Julie registrou todos os detalhes em um blog! As histórias de Julie e Julia (ambas reais) se passam em momentos históricos diferentes, recheadas com belas imagens de pratos e comidinhas de encher a boca de água. Nossa!

O filme mostra como cozinhar (arte a que tenho me dedicado com regularidade) pode ser melhor que passar horas no divã. Ao juntar ingredientes e, por fim, ‘lapidar’ uma guloseima, a cabeça, o corpo e a alma deixam todos os problemas de lado. Fazer um bom prato, desde o mais simples ao mais sofisticado, demanda dedicação, carinho e vontade. Como é bom levar comida à mesa e compartilhar sabores com amigos. O gosto da conversa fica melhor. Os assuntos ganham um tempero único!

O melhor de tudo é ver o prazer nos olhos de quem dá uma mordida naquele bolo ao qual você deu vida depois de duas horas de trabalho artesanal. E quando o molho de uma simples carne de panela tem um quê de personalidade do chef caseiro? É uma delícia quando o doce ou o salgado tem aquele toque característico de quem o preparou. O feijão da minha tia-avó Ivone, por exemplo, não tem comparação! Ninguém supera o quibe da Eliezete, minha vizinha até meus 15 anos! A farofa da minha irmã? 'Tá pra nascer' outra melhor! E o risoto do Léo? Fala sério! A delícia de abacaxi da minha mãe, que ela nunca mais fez, é de comer rezando...

Enfim, cozinhar, com alma e coração, é apaixonante. Viva as pessoas que desenvolvem ou descobrem receitas dos deuses! Viva quem se arrisca a colocá-las em prática! Viva quem saboreia com um hmmmmm contagiante! Um brinde à culinária... Tim tim!

4 comentários:

Pagu disse...

Hummm esse post foi de dar água na boca... ótima dica de filme... faz mt bem ver filmes... ler livros... acrescenta mt a vida!!!
*gostaria de fazer uma observação da minha mãe, ela sempre diz isso: "- antigamente não existia depressão, stress ou tpm, e se existia não tinham esses nomes... esta irritada e pronto... cansada, aborrecida... mas as crianças gritando em volta da gente, tanque cheio de roupa pra lavar (não existia máquina de lavar), forno lerdo td vida, não tinha batedeira etc e tal, nada pra facilitar a vida da dona de casa... não se tinha tempo de ficar stressada.. a vida passava e qnd vc via.. estava no fim... morria-se de velhice aos 60 anos... e nd mais..."

Simples assim!!!

Carol Gouveia disse...

Adorei! Tô louca pra ver esse filme, mas cadê o tempo?
Agora você me deu um incentivo a mais pra vencer o cansaço!
Sabe que eu estou uma cozinheira de mão cheia? Já fiz até feijoada! S-O-Z-I-N-H-A!!! hahaha
Peguei gosto, mas só com tepo pra fazer, senão vira obrigação!
Saudades!
=*

Leonardo disse...

Que doce é esse da sua mãe?!?!?!!
Pô, pede para ela fazer ae.....

hehehe

Bjss minha sereia

Anônimo disse...

A-do-rei!!! Sempre soube que você é fã número 1 da minha farofa!

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