Notícias! Na semana passada, alguns assuntos chamaram minha atenção pela forma como foram tratados. Por exemplo: Li que uma baleia assassina (!!!) matou uma adestradora no parque aquático mais famoso da Flórida. O título da matéria do Globo dizia: “Orca assassina puxou treinadora pelo rabo de cavalo”. O texto lembrava que esse era o terceiro caso de morte humana causada pelo animal. Só faltou dizer que, “com requintes de crueldade, a orca bateu, socou e afogou a tão dedicada domadora”. Choveram comentários repudiando o tratamento de assassina dada a um bicho que, fora de seu habitat, passa por momentos de estresse e, de forma natural, busca extravasá-lo.
Aí, o blogueiro Cesar Baima postou o artigo “Assassina ou escrava?” no blog Só Ciência. Depois de fazer uma análise científica da espécie, exaltando sua inteligência, o jornalista registrou:
É gente! Tubarões podem atacar no mar, por mais estranho que isso pareça para os banhistas ‘ratos de praia’. Os mergulhadores abusados que arriscam imersões em águas um pouquinho mais profundas podem se dar mal ao cruzarem com as mandíbulas mais poderosas do oceano. Assim como as cobras podem, sim, atacar em florestas e parques. Ohhh! Um simples cachorro, mal tratado no ambiente doméstico, pode dar uma mordida feroz sob pressão... Ohhh!
O ser humano precisa respeitar um pouquinho mais a natureza das espécies animais e entender que, na maioria das vezes, o intruso (e abusado) é o homem! E os jornalistas, por sua vez, precisam abordar melhor essas questões, sem transformar os animais em serial killers piores que Fred Kruger e Jason.
3 comentários:
Odeio esses tipos de post Érika, pode ser hipocrisia, mas me da uma vontade de chorar... nem li... meu coração aperta, sangra sabe?
Bjs amiga.. mts saudades
É por isso que continuo procurando Nemo, bjs
É irmã... o seres humanos se colocaram em uma posição de donos do mundo. E tudo a volta só serve para servir. Mas, a natureza cansa disso e responde a altura. Basta saber se estamos preparados para colher o que nós mesmos estamos plantando...
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