O cara arrasou! Trouxe o título da Copa de 94 praticamente sozinho. Mandou bem no ataque dos times cariocas para onde emprestou seu futebol. Foi também comentarista, empresário e sempre teve carrão importado e mulheres, muitas mulheres. Mas, como se troca de clube, ele trocou de ramo. Agora está em outro campo, não tão verde-esperança como o que costumava freqüentar.
O ‘peixe’ é candidato a deputado federal pelo PSB (Partido Socialista Brasileiro). Embora o partido tenha ‘socialismo’ no nome, não foi por isso que Romário atrelou seu nome à legenda. Em entrevista a uma das edições de junho da Revista Isto é, o jogador e político disse que “essa coisa de ideologia vai muito de cada um, do momento”. É, parceiro, acho que não... Ele afirmou que escolheu o PSB porque é um partido muito simpático e porque “tem essa coisa do social”.
Lembro-me do dia em que ele se filiou ao partido e adiantou sua candidatura. Durante a entrevista, Romário disse que estava entrando para o PSDB. ‘Sic’ em cima dele. Se eleito (e alguém duvida?), ele prometeu priorizar projetos para jovens carentes e crianças com necessidades especiais. Tomara que ele surpreenda e realmente dê uma boa contribuição.
O caso do Romário apenas ilustra uma série de filiações e candidaturas sem propósito ideológico e com nenhuma ligação de princípios. É uma pena. Mas a culpa é dos partidos, que abrem suas portas e aceitam procedimentos como esse e firmam as alianças mais impensáveis do planeta!
Quem perde? Nós. Quem ganha? Os partidos e seus “pseudo-representantes”.
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