Parace que os bancos querem acabar causar uma pane nos nossos neurônios. Isso porque não basta ter um cartão e uma senha para tudo. É preciso criar e decorar uma sequência de algarismos para cada transação: uma para saque, outra para débito e crédito, uma terceira para acesso na internet, mais uma para checar os bônus, outra para servir como código de segurança, e assim vai.
Não satifeitos com essa pequena quantidade, as instituições nos dão um cartão de senhas ou um token, com mais vários números, para garantir a segurança das operações. Quem tem conta em dois bancos e um cartão Visa e outro Mastercard em cada um deles pode cortar os pulsos!
A Caixa Econômica, da qual ninguém gosta, mas precisa, também inventou o Cartão Cidadão. Mais uma senha. Uma não, duas! Para acesso na internet, a sequencia é diferente.
Isso sem contar com as senhas de sites de compras coletivas, de quinhentas redes sociais, do twitter, das mil caixas de e-mails. E o cartão de refeição? Já vem com uma senha que eles fazem você engolir junto com a comida! O pior é que eu tento associar aqueles números que me foram impostos a alguma sequência de algarismos significativa em minha vida. Fico como uma doida e, claro, não consigo.
Além de várias senhas, tive que decorar os números de matrícula no trabalho, do armário da academia, da ficha de cadastro na locadora, dos ônibus que passam na presidente Vargas sem passar pela 1º de Março, dos telefones mais importantes da família, das datas de aniversário de parentes e amigos, entre outros.
Daqui a pouco será preciso ter senha até para espirrar ou dar um passo fora da curva. Já pensou? Afff...
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