Meses se passaram, mudei de emprego, fiquei noiva, estou quase casando e não tenho tido muito tempo de escrever por aqui. Mas isso vai mudar! Terei forças para postar...
Read more...terça-feira, 17 de maio de 2011
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Cheiro
Neste mês, no Terra, vi a chamada: “Saiba quais são os cheiros preferidos pelos homens”. Não demorei nem um segundo para acessar o conteúdo e tentar descobrir como poderia enlouquecer meu namorado pelo olfato. Estava curiosíssima para tomar conhecimento de mais uma forma de surpreender meu príncipe.
Triste surpresa: Os homens gostam de cheiro de... Carne grelhada! Como posso comprar um perfume com cheiro de carne grelhada? Vou sair por aí como miss Outback ou parecendo a musa do Porcão? Imaginem as cantadas que eu poderia ouvir pela rua: Um sugestivo “Tchhhhhh” (barulho de chapa do McDonalsd) ou “Deve estar quentinha e saborosa...”. Algum engraçadinho teria até licença poética para perguntar: “prefere tostar na minha chapa ou aquecer na minha grelha?”. Seria o fim!
É, meninas... Nossos perfumes franceses podem ser aposentados, porque os rapazes querem mesmo é sentir cheiro de chã, patinho e lagarto no nosso cangote. Vai entender...
Confiram aí o texto: http://mauren.terra.com.br/noticias/comportamento/conheca-os-cheiros-preferidos-pelos-homens/
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Formação ou formatação?
A ESPM está lançando um curso de graduação em jornalismo. Sou contra esse ensimento direcionado ao mercado e altamente técnico. Acho que as instituições devem formar comunicadores, e não 'técnicos' na arte de escrever e apurar. O faro jornalístico se adquire a partir do aprofundamento teórico e da real noção do papel e da relevância do profissional. A reflexão não pode ficar em segundo plano e ceder espaço para a produção de jornalistas 'perfeitos'. Password
Não satifeitos com essa pequena quantidade, as instituições nos dão um cartão de senhas ou um token, com mais vários números, para garantir a segurança das operações. Quem tem conta em dois bancos e um cartão Visa e outro Mastercard em cada um deles pode cortar os pulsos!
A Caixa Econômica, da qual ninguém gosta, mas precisa, também inventou o Cartão Cidadão. Mais uma senha. Uma não, duas! Para acesso na internet, a sequencia é diferente.
Eu voltei! Agora para ficar
DEPOIS DE ALGUMAS PARADAS, ESTOU DE VOLTA. Com muitas ideias na cabeça e maluquices para dividir com vocês...
Read more...quarta-feira, 28 de julho de 2010
O polvo e o espetáculo
Voltando à Copa... O polvo Paul não apenas virou celebridade como ganhou uma camisa da Espanha com seu nome! Gente, a que ponto chega a espetacularização? Um polvo foi humanizado e virou o grande personagem da Copa. Tornou-se suvenir, garantiu dinheiro para muita gente, valorizou seu passe e agora e foi presenteado com um artigo do vestiário humano. Não, a blusa não tem oito mangas para braços. Digo, tentáculos.Tem gente querendo comprar o molusco por um preço astronômico. O oráculo alemão virou papa, o pastor dos pastores, a Mãe Diná das águas. E o tal bichinho ficou horas e horas no ar nas emissoras de TV e ganhou páginas de quase todos os jornais impressos. Ele chegou a ganhar uma página especial na Wikipedia!
E viva o espetáculo da mídia. O povo vê, se diverte e não se pergunta: por quê? Como diria o teórico francês Guy Debord, “o caráter fundamentalmente tautológico do espetáculo decorre do simples fato dos seus meios serem ao mesmo tempo a sua finalidade.”
Famoso por sua obra A Sociedade do Espetáculo, ele disse que a sociedade está acorrentada, em contradição consigo mesma e em processo de aceitação passiva. Para ele, o espetáculo apresenta-se como algo grandioso, positivo, indiscutível e inacessível.
Ele atribui ao espetáculo uma única mensagem: “o que aparece é bom, o que é bom aparece”. E completa: “No mundo realmente invertido, o verdadeiro é um momento do falso.”
Debord está mais vivo que nunca, embora tenha falecido em 1994. Read more...
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Mudança de campo
O cara arrasou! Trouxe o título da Copa de 94 praticamente sozinho. Mandou bem no ataque dos times cariocas para onde emprestou seu futebol. Foi também comentarista, empresário e sempre teve carrão importado e mulheres, muitas mulheres. Mas, como se troca de clube, ele trocou de ramo. Agora está em outro campo, não tão verde-esperança como o que costumava freqüentar. O ‘peixe’ é candidato a deputado federal pelo PSB (Partido Socialista Brasileiro). Embora o partido tenha ‘socialismo’ no nome, não foi por isso que Romário atrelou seu nome à legenda. Em entrevista a uma das edições de junho da Revista Isto é, o jogador e político disse que “essa coisa de ideologia vai muito de cada um, do momento”. É, parceiro, acho que não... Ele afirmou que escolheu o PSB porque é um partido muito simpático e porque “tem essa coisa do social”.
Lembro-me do dia em que ele se filiou ao partido e adiantou sua candidatura. Durante a entrevista, Romário disse que estava entrando para o PSDB. ‘Sic’ em cima dele. Se eleito (e alguém duvida?), ele prometeu priorizar projetos para jovens carentes e crianças com necessidades especiais. Tomara que ele surpreenda e realmente dê uma boa contribuição.
O caso do Romário apenas ilustra uma série de filiações e candidaturas sem propósito ideológico e com nenhuma ligação de princípios. É uma pena. Mas a culpa é dos partidos, que abrem suas portas e aceitam procedimentos como esse e firmam as alianças mais impensáveis do planeta!
Quem perde? Nós. Quem ganha? Os partidos e seus “pseudo-representantes”. Read more...



