Nunca dei muita importância para a prática de esportes. Errei... Posso dizer que hoje o corpo sente essa lacuna que não tem volta. Além da parte física, meu lado espiritual sente ainda mais! Descobri isso sem querer...
Ao assistir a uns jogos de um torneio amador de tênis na Tijuca, no Rio de Janeiro, percebi como os esportistas lidam bem com a ansiedade, o frio na barriga, a disputa... Competem, sim. Com força e classe. As possíveis rixas nascem e morrem durante o jogo. Nenhuma diferença ultrapassa as linhas da quadra. Fim de jogo... Aperto de mãos, conversa sobre os pontos mais bonitos, os erros mais graves, o vento que atrapalhou a partida e a raquete ideal para cada estilo de jogador.
O melhor de tudo: o atleta sabe encarar a derrota de forma equilibrada. Isso é qualidade para poucos. Digo, pouquíssimos. O ser humano hoje em dia se cobra tanto para atingir a perfeição, que não aceita um erro sequer. Perder ou ouvir um ‘não’ representa fracasso. Para amante de esporte, não é assim. Ele encara a derrota com mais tranquilidade. A cobrança existe, mas não de maneira incômoda ou derrotista. Pelo contrário, ela fortalece a meta de vitória na próxima partida.
O esporte é uma escola para a vida. Ah, se eu pudesse voltar no tempo, teria dado mais valor a isso... Mas nunca é tarde! Que venham quadras, campos, piscinas e tatames. Rs...
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