domingo, 6 de dezembro de 2009

Alegria de ser rubro-negra


No dia anterior, chuva. No dia da vitória, sol e calor! E, nesse clima, o Rio se vestiu de vermelho e preto. E eu também. Fui ao templo do futebol assistir à quase certa vitória do Mengão. Emoção em volta do estádio. Pessoas cantando, vibrando, sorrindo! Que tarde linda! Antes de passar na roleta, 1 hora de fila. Não foi um sacrifício. Ao subir a rampa, arrepios seguidos a cada 10 segundos. Uma emoção que só flamenguista entende. Gente de tudo o que é canto. Vários sotaques... Uma só paixão!

Ao entrar, água gelada para garantir a energia. Faltava uma hora para o jogo, mas já era difícil escolher um lugar. Músicas, gritos, fogos, bandeiras e o sempre presente 'ôooolaaaa'... Time em campo. Torcida nas alturas! Balões rubro negros voando, papéis no ar, bandeiras em punho, mantos no corpo, corações a mil. Começou a disputa pelo hexa, que alguns insistiam em dizer que era penta. Que seja... Era a disputa pelo título brasileiro, que parecia improvável quando estávamos mal na tabela. Futebol é uma caixinha de surpresas. E que surpresa boa estar na disputa pelo título!

Depois de alguns minutos de empolgação, gol do Grêmio. Meu coração gelou... Tristeza e dúvida: será quer vai dar? Deu! Dois gols do Mengão... Empurrados para a rede com a ajuda da voz uníssona da maior torcida do Brasil. Dois momentos em que meu coração quase explodiu! Achei que ia morrer ali mesmo. Que nada... Vou viver muito ainda para presenciar outras festas como essa!

Fim de jogo! Mengão dois a um! Maracanã ficou pequeno para tanta euforia. Levantamos poeira; fizemos a festa; gritamos com raça, amor e paixão! Minha voz se somou à de outras 80 e tantas mil pessoas e meu coração se uniu a outros 32 milhões espalhados pelo Brasil.

É muito torcedor apaixonado! Ancelmo Góis divulgou no Globo nota com resultado de pesquisa que concluiu que seriam necessários pelo menos 10 maracanãs para atender à demanda por ingressos. Entre 800 mil e 1 milhão de torcedores estiveram em busca de entradas para essa final! Não é pouca coisa, não... É ou não é uma nação?

Voltando ao Maracanã... Depois da tensão, gritei É CAMPEÃO com uma força que veio da alma! Por alguns instantes, porém, a voz sumiu. A lágrima caiu. Que choro satisfeito! Que alegria sem tamanho...

Posso garantir que emoção como essa nunca havia sentido antes! Que venha a Libertadores! E o título também... Mais um!

MENGO! ESTOU SEMPRE CONTIGO, SOMOS UMA NAÇÃO. NÃO IMPORTA ONDE ESTEJA, SEMPRE ESTAREI CONTIGO. COM MEU MANTO SAGRADO E A BANDEIRA NA MÃO. O MARACA É NOSSO! VAAAI COMEÇAAAAR A FESTAAAAA! DÁ-LHE, DÁ-LHE, DÁ-LHE ÔOOO. DÁ-LHE, DÁ-LHE, DÁ-LHE ÔOOO. DÁ-LHE, DÁ-LHE, DÁ-LHE ÔOOO. MENGÃAAAAOOO DO MEU CORAÇÃAAAAOOO!!!

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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Escala da Transparência


Você sabe o que é IPC? É Índice de Percepção da Corrupção. O indicador, divulgado pela ONG Transparência Internacional, é medido em 180 países e verifica o nível de confiança da população de cada nação em suas instituições. Neste ano, o IPC mostrou a Nova Zelândia encabeçando a lista, na primeira posição, com nota 9,4. Boa média para o ‘boletim’ do país insular. Na outra ponta da lista, o país cujo governo menos desperta confiança do povo é a Somália.

E o Brasil, em que posição ficou nessa história? Em 75º lugar. Cinco pontos acima de sua colocação no ano anterior. Foi um avanço? É, vamos considerar que sim. Melhor que cair... Ainda há muito a melhorar. O Brasil é o terceiro melhor país sul-americano na relação. Entre os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), grupo dos quatro principais países emergentes do mundo, o país do continente americano é o melhor colocado.

Apesar de estarmos bem na fita em relação a outros países, estamos na faixa dos ‘altamente corruptos’, segundo conclusões da pesquisa. Que triste... Esperamos que os governos municipais, estaduais e federais nos despertem sempre, e cada vez mais, confiança. Mas é preciso votar direito, com consciência, pesquisando e analisando prós e contras de cada candidato e cada partido. Não adianta nada votar ‘nas coxas’ e depois reclamar. E rumo ao primeiro lugar dessa lista!

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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Sem luz!

De repente, a luz se apagou. Fui aos poucos descobrindo que nos bairros vizinhos estavam na mesma situação. As cidades também. Os estados, idem. Até o Paraguai! O desespero bateu. Pensei: Quanto tempo isso vai durar? Será que é um ataque de hackers? Ou um ataque político? Será que consigo ficar mais de 2 horas sem energia elétrica? Como vou saber das notícias sobre o blecaute?

Pensei logo no meu MP4, e logo lembrei que o aparelhinho multifunções estava na gaveta do trabalho na hora que mais precisava dele em casa. Aliás, apesar de o MP4 ser a cara da contemporaneidade, ele nos permite ouvir o bom e velho rádio. Meu celular estava morrendo, apitando como sinal de falta de bateria... E olha que não tenho acesso a internet pelo celular, héin. Ainda bem que telefone residencial funciona às mil maravilhas nessas horas! Foi por ele que me chegavam hard news.

Cenas de filme que retratam caos em cidades sem energia elétrica vieram à minha cabeça. Mas logo dei graças a Deus ao lembrar que eu poderia estar no metrô, do qual saí 40 minutos antes do apagão. Pior ainda se eu estivesse no elevador ou em uma montanha russa! Imagina! É, fiquei meio horrorizada. Acho que exagerei.

Mas notei como somos escravos da eletricidade. Comecei a imaginar minha vida sem geladeira, ventilador, TV, computador, celular. Acho que seria bem infeliz sem eles. E pensar que em pequenas cidades de interior muitas pessoas vivem sem isso tudo... Nessas horas, é bom cair a ficha de que a modernidade traz muitos benefícios, mas ao passo que oferta, ela tira. E quando tira, parece que nos reduz a nada.

Que sensação estranha eu tive na noite do apagão. Um misto de medo com agonia. O interessante é que essa experiência me fez dar valor a cada momento com e sem a energia elétrica. Lembrei como é bom estar em uma cidade iluminada, festiva, com um som pesado aos ouvidos. Pensei como é melhor ainda estar em um camping, sem luz, ar condicionado e outros aparatos eletrônicos, onde só se ouve o som de grilos e pássaros. Tudo tem seu valor... O melhor é aproveitar melhor o melhor de cada situação!

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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

No elevador

Qualquer mortal já precisou ir a um prédio e parou diante dos botões do elevador por alguns segundos para processar aqueles dados, que mais parecem pegadinha... “Hmmm, essa letra aqui vai me levar para que andar?” Cada edifício usa um critério para nomear seus andares. E isso só dificulta a vida do usuário que quer humildemente subir e descer. Só isso.

Essa tarefa poderia ser mais simples. Algum gênio poderia inventar o “manual mundial de nomeação de andares” para regulamentar esse troço. Eu seria eternamente grata a esse sabichão.

As dúvidas pairam no ar... Por que em um prédio a portaria é P e em outro o mesmo andar recebe o nome de A ou T? E ainda fica a dúvida: P é de portaria ou de play? É, amigos, é importante fazer essa pergunta porque nem sempre portaria e play estão no mesmo pavimento. O T é de térreo. Mas será que térreo é sempre o andar da portaria? Às vezes a portaria está no subsolo, que também recebe o nome de SS. Mas e o SL, o que significa? É sobreloja. Para mim, esse tal de SL é o mais desnecessário! Por que o segundo andar é chamado de sobreloja e o terceiro andar passa a ser o segundo? Quem inventou isso, pelo amor de Deus??? Bizarro! Tudo muito confuso e extremamente subliminar. Dá-lhe interpretação...

Se você nunca tinha parado para pensar nisso, agora vai começar a dividir comigo a vivência desse conflito. E você vai sempre se perguntar: Se podem dificultar, para que facilitar?

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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Música para os ouvidos... E para a alma

No início, uma chuvinha fina. À medida que o grupo entoava as notas, a leve garoa foi deixando de cair. Na frente, a majestosa fachada repaginada do Theatro Municipal. Paisagem inspiradora. Ao redor, olhares e ouvidos atentos de passantes, trabalhadores, estudantes, amigos, desconhecidos. Pessoas. Interessadas na mágica e harmoniosa junção de vozes. Vozes que no dia-a-dia trabalham distantes. Uma em cada andar, com funções peculiares. Vozes que, em nome de uma paixão, se reúnem periodicamente e se encaixam brilhantemente ao som de um teclado preciso e de uma regência vibrante.

Não há sensação melhor que ver a plateia cantando a meia voz, com olhar fixo no grupo. O olhar está ali, mas a cabeça está bem distante. A imaginação do ouvinte viaja por várias esferas a cada canção, a cada frase, a cada nota. Esse é o fascínio da arte. O prazer que o cantarolar proporciona já é intenso para quem aprecia o coro. Para quem entoa as músicas, o deleite é ainda maior. E a magia está no amor. A dedicação sincera resulta nesse encanto. Indescritível.

Viva o canto coral! E a felicidade que ele proporciona...

Obs: Torço para que o Coral Transpetro-Sede traga outros ‘sem número’ de momentos como esse. Agradeço a contraltos, baixos, tenores, sopranos, pianista, regente e coordenador pela perfeita parceria. E vamos cantar...

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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Quem assume? “Sim, eu vejo novela!”

Viver a vida. Essa é a novela das oito (que já transformou em novela das nove há algum tempo). Para os desavisados, trata-se de mais uma daquelas histórias de Manoel Carlos com bossa nova de fundo e um monte de personagens que só sabem bater perna na Zona Sul. Ah, agora o autor inovou: temos Búzios como segundo cenário. O que não é novidade é a imortal Helena no centro dos conflitos. (Aliás, o nome deveria ser Perpétua, não Helena).

A novela está no ar, ainda procurando seu caminho, com alguns núcleos interessantes. Outros, nem tanto. Como não pode deixar de ser, o Globo Online e outros sites de notícias e fofocas trazem diariamente novidades sobre os capítulos que estão por vir. O povo quer saber! Aqueles que acompanham o folhetim querem conhecer o desenrolar da trama. Mas se você pensa que só quem assiste se interessa, está enganado.

É aí que entram os mal-humorados de plantão!!! Eles adoram comentar as matérias sobre as novelas, dizendo que isso é coisa de gente fútil, é atestado de burrice, é isso, é aquilo. Pergunto: Se essas pessoas abominam novela, por que será que elas clicam na chamada e lêem o texto na íntegra? Alguém os obriga a isso? Well... Não satisfeitos em ler o que não querem, eles ainda inserem comentários com toda a raiva do planeta elevada ao cubo... Acho essa postura tão engraçada. Morro de rir. Rs...

Vamos a um exemplo... Matéria da Revista da TV no Globo Online: “Dora ficará grávida de Marcos e começará a perseguir o empresário em ‘Viver a Vida’”. Uma leitora chamada Yolanda comentou: “Infelizmente o que assistimos ultimamente nas novelas são espetáculos de traições, armações e todo o tipo de degradação social. Esta novela então, nem se fala!”. Vale lembrar para a Yolanda que armações são o segredo do sucesso de novelas, filmes, livros, peças, etc.

Um tal de mfcam escreveu: “Há muito tempo que eu não perco meu tempo assistindo novelas”. Ops, mas ele perde tempo lendo matérias sobre as novelas? O moço ainda dá um conselho cult: “Leiam mais livros interessantes”. Gente, quem disse que quem vê novela não lê livros, não estuda, não ouve música, não vai ao cinema? Rs...

Obs: Para quem ficou curioso, assumo: Sim, eu vejo novela. Não sou viciada, não roo as unhas, nem perco nenhum programa por elas. Mas assisto quando dá. Confesso outra coisinha: não só assisto, como interajo com ela, como fazem nossas tias-avós que sempre xingam a malvada e choram com a mocinha. Isso, sim, é ver novela de verdade!

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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Racismo institucional no Brasil


Há alguns dias, fiquei estupefata ao saber que o crime de racismo é tratado tão superficialmente por quem mais deveria levar o assunto a sério. Recebi um e-mail de um amigo com o resultado da tese de doutorado do pesquisador Ivair Augusto dos Santos, da UnB. O que ele concluiu? Que os juristas do Brasil ignoram o crime de racismo! Infelizmente.

Depois de analisar processos e sentenças judiciais de 18 capitais brasileiras, ele notou que o crime é geralmente desconfigurado como racismo. Sabe o que acontece com isso? A pena ao agressor torna-se mais branda... Uma pena. O pesquisador também divulgou alguns dados (dos quais tenho vergonha!). Veja só:

- A cada 17 denúncias de racismo, apenas uma vira ação penal no país verde e amarelo.

- No estado do Rio de Janeiro, o número de denúncias é muito maior que nos outros estados. Só no primeiro semestre de 2009, foram 1.549. Em Alagoas, o número não passou de 10 entre 2003 e 2006. Sentiu a diferença?

- As capitais com mais escolaridade registram mais casos. Pessoa corretamente instruída luta mais por seus direitos. Obs: Mais um exemplo de que educação é mais que urgente, é ‘para ontem’!!!

Bem, como de costume, deixo algumas perguntinhas no ar... Por que a polícia aborda primeiro o negro? Por que será que a justiça erra? Será que é porque não trata o negro como cidadão? (Acho que sim...) Juízes não vêem o crime porque acreditam que não há racismo no país? Well, em que país eles vivem???

“Nega preta, fedida, fedorenta, macaca, passa-fome”, “retire-se daqui sua macaca”, “negro nojento, negro que tinha que ficar na chibata”, “negro safado, negro sem vergonha e sem futuro”, “serviço de gente e não serviço de preto e de porco”, “negro sujo e carniceiro ” e “preto que nasceu bom, nasceu morto” são apenas algumas expressões copiadas pelo pesquisador que não foram entendidas pelos juízes como racismo.

Essas expressões foram interpretadas como injúrias e, às vezes, como simples brincadeiras. Dá para acreditar???

Até quando isso vai? Evoluímos, evoluímos, evoluímos... Mas algumas atitudes parecem do tempo das cavernas. Racismo é um atraso. Uma segregação repugnante! Afff... Tolerância zero!

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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Nada de paradinha!

Uma pesquisa do Globo Online perguntava nesta semana: Você concorda com a proibição da paradinha em cobranças de pênalti? Até o momento em que participei, vi que 84% dos internautas são a favor da proibição. Claro, gente. É uma covardia com os goleiros! A chance do guardião do gol agarrar uma penalidade máxima se reduz a zero quando esses engraçadinhos da linha cismam em dar uma paradinha sacana antes da cobrança.

Não rola! Em favor dos goleiros de plantão, levanto a bandeira: “chega de paradinha”. O futebol fica mais emocionante sem esse recurso. Temos que ficar tensos, roendo as unhas diante de uma cobrança de pênalti. Mas isso não está mais acontecendo... Está perdendo a graça. A tradicional “caixinha de surpresas” está ficando mais previsível.

O próprio presidente da FIFA, Joseph Blatter, disse que a paradinha está com os dias contados. No dia 20 de outubro, o tema estará em pauta em reunião da International Board, órgão que regulamenta as regras do futebol. Vamos ver no que vai dar...

Minha conclusão: Sem a paradinha, os bons goleiros se destacam. Os bons jogadores também. Como sou a favor de bom futebol (por isso sou flamenguista! rs...), torço para que a paradinha seja chutada para escanteio! Definitivamente.

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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Ontem, hoje e amanhã

Nossa personalidade é formada, decomposta e transformada a cada minuto. Temos diferentes percepções das pessoas, do meio, das relações. Da vida. E isso nos enriquece ao mesmo tempo em que nos deixa mais questionadores. E como é bom questionar!

Nada melhor que descobrir que pensamos hoje diferente do que pensávamos ontem. Se não mudássemos de opinião, imaginem que tédio seria a vida. E isso não significa não ter personalidade. Muito pelo contrário! Encontramos subsídios para construirmos esse tal “caráter essencial e único”. É a vida social que nos permite essa edificação do ser. As relações desvendam medos, anseios, complexos, dores, aspirações e preferências.

Enfim... Tudo isso veio à minha cabeça depois que recebi da minha amada mãe um desses e-mails fofos que recebemos sempre de pessoas queridas, mas que nem sempre damos a atenção merecida. Confesso que dificilmente leio esse tipo de mensagem. Dessa vez, mudei de opinião. E li. Não me arrependi. Não só levei tempo lendo o correio, como levei mais tempo escrevendo sobre ele. E não foi tempo perdido, não. De jeito nenhum. Valeu muito à pena... Vejam só que pequeno texto profundo:

“Três coisas na vida que depois de passarem não voltam: tempo, palavras e oportunidades. Três coisas que podem destruir uma pessoa: raiva, orgulho e não perdoar. Três coisas que nunca devemos perder: esperança, paz e honestidade. Três coisas que são valiosas: amor verdadeiro, família e amigos. Três coisas que nunca podem ser dadas como certas: fortuna, sucesso e sonhos. Três coisas que fazem uma pessoa ser digna: compromisso, sinceridade, trabalho honesto.”

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terça-feira, 22 de setembro de 2009

Tudo ruim é bom!

Sentir raiva é bom para a pressão arterial. Ouvir música alta faz o cérebro trabalhar melhor. Não se preocupar tanto com a limpeza da casa evita asma. Ficar estressado melhora o aprendizado e a memória. Ficar à toa garante mais anos de vida.

Não. Eu não enlouqueci. Também não estou me achando uma conhecedora de variados comportamentos que pode ditar regras. Essas conclusões esquisitas não são minhas. Eu juro! São de universidades internacionais, que estudam anos e anos para mostrarem que o resultado de 1 + 1 não é 2, como a tia da alfabetização ensinou.

Como acreditar, a essa altura da vida, que a química de produtos de limpeza é pior que que os ácaros da poeira? Quer dizer que limpo minha casa à toa? rs... Brincadeirinha!

Música alta demais é bom? Nada. Só me estressa. O único estímulo que me causa é: aumenta minha vontade de dar um murro na caixa de som! Ah, esqueci que, ao contrário do que todos os médicos, psicólgos e psiquiatras dizem, estresse agora passou a ser legal.

Segundo esses pesquisadores, a gente aprende melhor quando está estressado. Fala sério! Imagine 5 vascaínos cantando ao meu lado, mais 3 diferentes músicas de rock progressivo tocando simultaneamente, mais a Joelma do Calipso dançando na minha frente e jogando aquele cabelo para tudo quanto é lado? Com todo esse estresse eu consigo estudar o quê? Loucura. Preciso de silêncio absoluto para ler, estudar e aprender.

Não acreditou em mim, né? Então clique aqui para ver o site onde estão todas essas informações. Moral da história: os especialistas só nos deixam mais loucos. Hoje é A. Amanhã é B. Depois de amanhã vai ser 2A + 4B : A/B. Fazer o quê? rs...

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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Escravos do upgrade

Lançaram agora um sistema (iPoint 3D) que lança para fora da tela ou do monitor objetos virtuais, que são virtualmente gerados e podem ser virtualmente enxergados e virtualmente tocados em 3 dimensões! Qual é a utilidade desse troço tão virtual?
Gente, as pessoas enlouqueceram! É tecnologia digital para tudo o que é lado. É robô que parece gente, é nano receptor, é celular que só falta viver por você. É tanto aparato digital que me pergunto: será que vamos morrer se ficarmos fora desse esquema? Mais uma vez uso o blog para deixar essa interrogação na nossa cabeça!

Quando a tecnologia facilita a comunicação, as relações, os trabalho, a medicina, as pesquisas, é muito bem-vinda. Mas quando não tem utilidade, por que existe?

O ser humano é muito engraçado. Inventa umas coisas por inventar. E essas coisas dão certo, viram moda, geram estilo e se transformam em necessidades! rs... E a gente acaba acreditando que realmente precisa desses bagulhos hi tech.

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terça-feira, 15 de setembro de 2009

Aborrecentes...

Nesta terça-feira, vi uma adolescente louca, enfurecida, gritando ao celular. Ela devia ter uns 14 anos e brigava com alguém do outro lado da linha, fazendo um escândalo. De repente, ela disse: "ESTOU AQUI, 'MÃE'! É SÓ VOCÊ ATRAVESSAR!!!"

Sim, ela estava berrando com a mãe! Sem o menor pudor. Eu estava parada, esperando o sinal fechar para para atravessar. A 'descontrolada teen' chamou a minha atenção e a das 30 pessoas que estavam ali, junto comigo, aguardando o sinal mudar de cor.

Fiquei bem assustada com aquele desrespeito todo. Desnecessário. Grosseiro. Não sou mãe, mas sei que não se fazem mais filhos como antigamente. Ela falava com a mãe como se estivesse falando com a pior pessoa do planeta!! Com nojo, com raiva, com impaciência.

Todo mundo viu que a mãe (coitada!) estava do outro lado da calçada, tentando enxergar a filha. Fiquei chocada! Mais chocada ainda com a reação da mãe que, quando viu a filha, depois de todo aquele escândalo, deu um simples sorriso. Como é que pode? Passei a manhã pensando nisso...

Esses adolescentes rebeldes estão se proliferando, igual a mosquito da dengue no verão! Caraca... Tolerância zero! rs...

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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Informalidade do samba

Estive na Portela, em mais uma noite de disputa de sambas. Senti, mais uma vez, aquela energia ímpar da quadra da azul e branco de Madureira. Ao chegar na rua, o clima começa a ser formado. Botecos simples, cerveja e muita simplicidade. Não há nada melhor... Parei em barzinho para comer uma pizza brotinho. No mesmo bar, havia flipper, pizza, cachorro perambulando a mesa, cadeiras enferrujadas, e gente bamba do samba! Companhias sempre boas...

Depois de forrar o estômago, parti para a quadra. Na entrada, aqueles seguranças que são gente como a gente. Lá dentro, ir ao banheiro é um ritual interessante, um pouco parecido em todas as escolas do grupo especial. Espelho largo e portas de madeira, daquelas que mal conseguimos fechar. Logo na porta de entrada, uma senhorinha entrega um pequeno pedaço de papel higiênico para cada uma que entra. Detalhe: para secar as mãos, não rola um 'plus' de papel. Para quê? Como transpiramos no samba, não há necessidade de ficar com as mãos tão secas... Essa escassez de papel é característica das quadras. Engraçado, né?

Enfim... Entra na casinha uma mulher agarrada ao seu chocalho para passar um batom e ficar mais linda antes de se juntar a outros ritmistas da bateria. Em seguida, adentra uma loira enorme, em cima de um salto 20 e as fortes coxas dignas de uma passista! Mulheres de mil tipos. Todas juntas. Para sambar muito... E renovar as energias. Dá-lhe Portela!

Para os que curtem, aí vai parte do samba de 'esquenta' da Portela, que arrepia sempre!

Portela
eu nunca vi coisa mais bela
quando ela pisa a passarela
e vai entrando na avenida
parece a maravilha de aquarela que surgiu
o manto azul da padroeira do Brasil
nossa senhora aparecida
que vai se arrastando
e o povo na rua cantando
é feito uma reza, um ritual
é a procissão do samba abençoando
a festa do divino carnaval

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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Do deboche ao heavy metal

A notícia do momento é: Luiz Caldas vai gravar heavy metal! Sim, ele é aquele baiano de cabelos compridos que se apresentava nos programas da tarde nos anos 80. O cara inventou um ritmo chamado deboche, que misturava pop, reggae, toques caribenhos, ijexá, frevo e samba! Caraca, isso é possível? Ele é também o inventor de : "Pega ela ai, pra que? Pra passar batom. Que cor? De framboesa... na boca e na bochecha". Lembrou?

Depois dessa pérola, o cantor deu uma sumida. Mas reapareceu agora e vai gravar 10 discos de uma só vez! Não só um, mas 10! Entre eles, um de heavy metal! rs...

Os metaleiros que se cuidem, porque Luis Caldas pode roubar o espaço de algumas bandas do gênero de rock... Profecias mostram que ele estará no palco do próximo Rock in Rio, no dia mais pesado do evento. Ao mesmo tempo, estará nas micaretas mais bombantes do país. Também nos encontros ripongas de reggae, entre um tapa e outro... O cara é multi! O exemplo vivo da pós modernidade!

A curiosidade paira no ar... Como eu queria ouvir essas novidades!

OBS: Confesso que, por um momento, achei que ele era o criador do "Aaaadocica, meu amor, adocica". Mas aí lembrei que lambada era com o Beto Barbosa. Hahahahaha... confundi!

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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Internalizar ou externar informações?

Blog... Para quê? Twitter... Por quê? Facebook... É, ainda não tô nessa. Tudo bem, estou atrasada. Mas, peraí? Atrasada para quê?

Que liberdade fingida a tecnologia oferece, né? Estamos cada vez mais aprisionados. Quem não tem blog não entra na 'patota' (ainda se usa essa palavra, ou eu também estou atrasada nesse quesito?). Quem não anda twitando com a Xuxa, também está por fora. Ops! Dei bobeira de novo. Alguém me disse que a loira não está mais no Twitter. Estou mesmo atrasada. Não acompanho essa velocidade.

E minha cabeça ficou cheia de interrogações 'digitais' depois de assitir a uma palestra de Derrick de Kerckove, o fã número zero de Marshall McLuhan. Ele esteve no Brasil na noite desta segunda-feira (31/8), mais especificamente no Leblon, para falar sobre entretenimento e as novas tecnologias de informação, no Consórcio de Entretenimento e Cultura Contemporânea.

Derrick levantou uma bola : Antes, as obras literárias chegavam para nossa internalização. Nós, leitores, imaginávamos o cenário, os personagens, o caminhar da história. Criávamos no nosso imaginário os contornos de cada pedacinho do romance. Agora, externamos a nossa imaginação ao invés de internalizarmos. Tudo mudou... Para mim, porém, é difícil enxergar a barreira que marca essa divisão entre as diferentes lógicas mentais.

Hoje temos a inteligência distribuída, em diferentes meios... Somos um milhão de perfis com as mesmas características. Somos avatares e pessoas. Somos de mentira e de verdade. Multitarefas! Somos robôs, mágicos, ciberhomens ou sei lá o que. Somos! Simplesmente somos. Porque temos que ser. Ou as tecnologias nos engolem... Será?

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domingo, 30 de agosto de 2009

Chegou a hooooraaaaa!


Está aberta a temporada carnaval 2010. A disputa de sambas já começou em várias escolas e o clima de carnaval invade o Rio de Janeiro. Para minha alegria e de 90% dos cariocas, as quadras já estão no ziriguidum, escolhendo o samba que vai sair do gogó dos intérpretes e dos torcedores das agremiações no próximo verão.

Como amante de samba, acho essa fase interessante para que o público conheça o enredo da escola e entenda como cada compositor interpreta esse enredo para criar o samba. É um exercício interessante descobrir quem mais se aproximou da proposta do carnavalesco. Mas nem sempre o samba preferido da galera é o samba preferido da escola... Acontece. Que venham as disputas e que venham belos sambas para o carnaval 2010!

Como amo samba, de hoje até o carnaval devo aparecer por aqui falando de algumas escolas... Os comentários estão super abertos para os que curtem como eu!

Para quem se remexe todo com os batuques carnavalescos, aí vão alguns sites onde há várias informações sobre a festa mais esperada do ano:

http://www.sidneyrezende.com/carnavalesco

http://www.galeriadosamba.com.br/

http://www.ocarnavalcarioca.com.br/ (Cheio de notícias e fotos das festas das escolas)

http://odia.terra.com.br/portal/odianafolia/

http://www.apoteose.com/ (Para quem gosta de baixar sambas, sejam eles antigos ou recentes)

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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Churros de 1 real ou de 2 reais?

Por que há uma barraca de churros em cada esquina do bairro onde moro? Fico me perguntando se esses vendedores não poderiam estar mais longe de mim... A pelo menos 15 km de distância, pelo amor de Deus... Que droga! Saio do pilates e me deparo com aquelas maravilhas massudas (de 450 calorias!!!) recheadas com 1 dos 5 recheios disponíveis... Sim, 5. Quando eu era criança, era apenas o velho e bom doce de leite.

Hoje, você se depara com um vasta lista de opções 'dos deuses' para dizer "é esse": doce de leite, doce de leite com coco, chocolate, goiabada, e mais sei lá o que. E se você quiser ingerir o dobro das calorias, que tal um churro de dois reais? O tamanho é tão agressivo quanto o olho grande de quem compra. E eu tenho olho grande!

Então, o mundo poderia me ajudar, já que sozinha eu não me garanto de dizer não a essas guloseimas. Vou contar em off... Como medida de compensação, compro uma salada frutas a cada churro que consumo. A culpa diminui. rs...

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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Ela ensina crianças e comunicadores

Estava eu em um evento de Comunicação Ambiental destinado exclusivamente para comunicadores. Em pauta: sustentabilidade, visão de mercado, capitalismo, formação da consciência, confronto de discurso e prática, comunidades, comunicação como ferramenta de gestão, etc.

Até que surgiu na platéia, um pouco tímida, uma mulher chamada Márcia. Ela se apresentou, meio sem jeito, e explicou logo que não era comunicadora. Mas por que ela estaria ali? "Sou professora de artes e música do ensino fundamental da rede pública de ensino". Moradora de Realengo, a mestre foi até a Praia Vermelha, na Escola de Comunicação da UFRJ, para aprimorar seu papel de educadora. Mas será que jornalistas e marketeiros poderiam ajudar?

"Não entendo como meus alunos mal têm o que comer, mas querem ter o produto teen do momento". Com muitas dúvidas na cabeça, Márcia teve a sensibilidade de perceber detalhes que passam batidos diante de alguns profissionais de educação, que se contentam em ganhar o seu "din din" no fim do mês. Por amor à profissão e respeito a seus pequenos alunos, ela foi ali buscar entender o consumismo e o desejo de ter para ser. Como a propaganda influencia essas crianças? Como combater essa influência? Como educar? Como agir? Como? Como? Como?

Ela nem sabia se estava no lugar certo, mas preferiu arriscar. Foi parar na Eco. E fez da presença dela o ponto alto do encontro. Na minha cabeça, deixei o mundo business de lado para pensar na vida da Márcia, na sala de aula, nos alunos... Fiquei ali parada, por uns 30 minutos, com mil questionamentos na cabeça. E pensei: Que pessoa comprometida! Esse é o tal do engajamento tanto lembrado em encontros ambientais. Mas tão raro... Ela faz a sua parte levando conscientização pela arte. Sem ninguém ter pedido isso a ela.

Márcia foi atrás de conhecimento. Mais conhecimento do que ela já tem. E nós aprendemos com ela.

Obs: Tem um detalhe... Ela será descontada porque faltou um dia de trabalho para buscar conhecimentos que o poder público não oferece a ela para exercer bem o papel de educadora. É... (!!!)

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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Mulher de fases... Eu?

Faço terapia, sim. E daí? Preciso entender melhor o que passa nessa minha cabeça, que "não pára, não pára, não pára não". Quero entender por que em um dia sorrio até para um mosquito, mas no dia seguinte minha paciência chega ao fim com um simples atraso de 15 segundos do metrô. A variação de humor é inerente à mulher. Isso é fato! Mas a intensidade dessa mutação temperamental muda a cada endereço feminino.

Às vezes, estou como uma criança de cinco anos, brincando de cócegas, me divertindo com pequenas bobagens, rindo até da sombra. Às vezes, adquiro uma maturidade irritante, que não deixa meu espírito entrar em clima de diversão de jeito nenhum. Seria legal se eu pudesse controlar esse negócio. Poxa... Fazer o quê? Vida que segue...

Concluindo: Não sou mulher de fases, não, como andei ouvindo por aí. Rs... Sou assim, completa! Tenho todas as personalidades em uma pessoa só! Isso não é bárbaro? Se eu fosse sempre igual, que graça teria?

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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Sem Marina Silva


Depois de 30 anos de militância e sem envolvimento direto ou indireto em nenhum escândalo, a senadora Marina Silva deixou o PT. Para mim, foi uma tristeza. Luto! O Partido dos Trabalhadores perde uma mulher com um engajamento ambiental que vai fazer falta e que, pelo que se vê, não deixou sementes. Infelizmente!

Ela ficou cinco anos è frente do Ministério do Meio Ambiente. E lutou, com uma postura impecável, contra obras que deveriam ficar prontas 'imediatamente', mesmo que isso representasse degradação ambiental. Viva Marina!

Nascida no meio da Amazônia, a filha de retirantes nordestinos cresceu e configurou entre importantes movimentos sociais. Sua imagem foi se fortalecendo anos após ano. Viva Marina!

A ex-faxineira e ex-seringueira, que até hoje luta contra uma contaminação por metais pesados, já pensou em ser freira. Desistiu. No início da década de 80, fez faculdade de história. Não desistiu. E é hoje essa mulher inteligente que temos o prazer de ver e ouvir. Viva Marina!

Ao lado de Chico Mendes, ajudou a fundar a Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Acre. Foi a vereadora mais votada em Rio Branco e a mais jovem senadora do país. Viva Marina!

É... a estrela do PT perde parte de seu brilho sem a Marina. É uma pena... A política, por sua vez, ganha uma sacudida. A disputa presidencial ganha outro fôlego. Vamos ver no que vai dar...

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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Óleo de peroba para o Senado

As recentes declarações dos nossos 'queridos' senadores são de matar qualquer um de raiva. Tasso, Renan, Collor e companhia disputam acirradamente o prêmio ' o mais cara de pau'.

And the oscar goes to... Sarney! É claro. Igual a ele (ou pior que ele) não há. O dono do Maranhão teve a coragem de dizer: "Não tenho tido nenhum ato que desabone minha vida". Que coisa, não? Quando ele assumiu a presidência do Senado pela primeira vez, em 1995, prometeu apoiar projetos de reforma e de "construção das esperanças". Esperança de quê?

Em 2003, na sua segunda passagem pela principal cadeira do Congresso, ele afirmou em alto e bom tom: "O Senado (...) cumprirá sua missão histórica de harmonizar conflitos e buscar sempre e em tudo atender ao interesse público". Que lindo! É de chorar. De ódio...

Senador pelo Amapá (!!!), Sarney tem uma carreira política pouco confiável, sempre atrelada a métodos reacionários escondidos sobre aquele bigode e o gel do cabelo. Em 1965 ele passou pelo Arena, aquele partido de sustentação do regime militar. Acho que Sarney tem orgulho disso. Eu tenho nojo!

Seu patrimônio pessoal assusta. Fazendas, empresas de comunicação, casas, etc. Ele deve ter uma casinha por aqui, ao lado da minha. Imaginem o que não tem por aí. Muita sujeira ainda vai aparecer. Mas ele acha que está sendo injustiçado. E não tem vergonha de dizer isso! Coitado...

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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Três por computador? Isso não nos pertence mais!

Acionando a minha memória, lembro do período em que fiz estágio (não remunerado!) na Assessoria de Imprensa do Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. O PC que eu usava era antiiiigo, meio amarelado... Tinha word, excell e olhe lá! Para que mais?

Internet? Era luxo. Só no micro do chefe eu podia acessar a rede para fazer o clipping digital. Aliás, eu fazia diariamente um clipping de recorta e cola. Mas não é o Ctrl R + Ctrl V, não. É o manual mesmo. Ficava com as mãos pretas, me sujava de cola, cortava micro tijolinhos do caderno de cultura, usava folhas e mais folhas...

Hoje em dia, é bem diferente. 98% dos computadores das empresas têm internet. Há onze anos atrás, eram apenas 5%. Foi a Fundação Getúlio Vargas que fez essa análise e mensurou o avanço.
Em 1988, três usuários disputavam o mesmo computador no trabalho. Imaginem a guerra? Hoje em dia, há um PC para cada 1,1 usuário. Um vírgula um é ótimo! Imaginem um usuário mais um décimo de outro diante de um teclado! rs... (Brincadeira!)

Enfim... Os anos passaram, as coisas mudaram. E o blog do jornalista André Machado mostra os dados da pesquisa. Vale uma olhadinha curiosa. Acesse: http://oglobo.globo.com/blogs/andremachado/post.asp?cod_post=60709

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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Sorrir e sorrir

Gargalhar levanta o corpo e sacode a alma
Mas a saúde também agradece
Rir excita e depois relaxa
Rir é quase melhor que sexo

Uma boa gargalhada tira o equilíbrio
Elimina a noção de limites
Mas, para que limites?
E por que equilíbrio?

Nada melhor que virar criança e rir até da sombra
Adultos mais infantis seriam muito mais agradáveis
Não há nada mais divertido de rir de alguém com esse alguém
Trocar sorrisos engrandece o ser humano

Lembrança, piada, besteira
Brincadeira, cócegas, comédia
Simples momentos para sorrir e sorrir
A vida sem isso não teria a menor graça

Delicioso é sentir os olhos mais irrigados
Depois de minutos em êxtase
Melhor ainda é sentir a lágrima caindo discreta
E ter a certeza que foi um modesto sinal de alegria excessiva

Não há sensação mais tranquilizante
Que perder o ar depois de rir intensamente
Uma vez seguida da outra
Sem medo de cansar ou morrer de rir

Érika Alves

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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Bibliopage: quem adora novidades da web vai adorar esse blog

Biblioteconomia, ciência da informação e internet. Tudo junto e misturado! O blog http://bibliopage.blogspot.com/, de Sandréa Souza, reúne ótimas dicas ligadas a novas tecnologias, produtividade, organização de arquivos e softwares open source (aqueles que não têm custo de licença e que todo usuário ama descobrir).

Eu conheço a Sandréa, trabalho diariamente com ela. É uma mulher super antenada, que futuca a internet como ninguém e sempre descobre soluções baratas e eficientes para os problemas da equipe. As dicas da 'Super-Sandréa' (que tem um lado bibliotecária e o outro, analista de sistemas) valem ouro. Confira!

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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Esporte ensina

Nunca dei muita importância para a prática de esportes. Errei... Posso dizer que hoje o corpo sente essa lacuna que não tem volta. Além da parte física, meu lado espiritual sente ainda mais! Descobri isso sem querer...

Ao assistir a uns jogos de um torneio amador de tênis na Tijuca, no Rio de Janeiro, percebi como os esportistas lidam bem com a ansiedade, o frio na barriga, a disputa... Competem, sim. Com força e classe. As possíveis rixas nascem e morrem durante o jogo. Nenhuma diferença ultrapassa as linhas da quadra. Fim de jogo... Aperto de mãos, conversa sobre os pontos mais bonitos, os erros mais graves, o vento que atrapalhou a partida e a raquete ideal para cada estilo de jogador.

O melhor de tudo: o atleta sabe encarar a derrota de forma equilibrada. Isso é qualidade para poucos. Digo, pouquíssimos. O ser humano hoje em dia se cobra tanto para atingir a perfeição, que não aceita um erro sequer. Perder ou ouvir um ‘não’ representa fracasso. Para amante de esporte, não é assim. Ele encara a derrota com mais tranquilidade. A cobrança existe, mas não de maneira incômoda ou derrotista. Pelo contrário, ela fortalece a meta de vitória na próxima partida.

O esporte é uma escola para a vida. Ah, se eu pudesse voltar no tempo, teria dado mais valor a isso... Mas nunca é tarde! Que venham quadras, campos, piscinas e tatames. Rs...

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segunda-feira, 20 de julho de 2009

A hora do blog empresarial

As empresas públicas e privadas estão criando blogs atrás de blogs. Muitas empresas privadas, moderninhas por natureza, seguem as tendências do mercado e tentam conquistar clientes por vários meios, usando intensivamente as redes sociais e a galera que não respira sem internet.

Mas várias empresas públicas, onde a burocracia ao cubo atrasa alguns avanços de comunicação, também estão querendo entrar no conceito de web 2.0 sem antes passarem pela web 1.0 com eficácia. Não dá para pular etapas. Também não dá para não entrar nas redes. Que dilema!

Em empresas acostumadas com informativos de papel e documentos que passam de mesa em mesa, colecionando assinaturas e “de acordos”, é preciso primeiro fortalecer o uso da intranet como ferramenta de trabalho e como principal fonte de informação. Depois disso, aos poucos, é necessário inserir funcionalidades características da web colaborativa, como comentários, avaliação de notícias, fóruns e enquetes.

Assim, os consumidores da web 1.0 aos poucos se tornarão usuários instrumentalizados da web 2.0. A intranet corporativa da companhia vai gradativamente se tornar mais democrática e colaborativa. No fim das contas, a adesão será mais intensa, a inclusão será mais reconhecida e os resultados da comunicação finalmente aparecerão.

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Ai meu Deus, como ela pôde?

Se todo mundo se fizesse a seguinte pergunta, iriam aparecer situações hilárias: Ai meu Deus, como eu pude ........ ? Preenchendo a "lacuna", como fazíamos no colégio há alguns anos atrás, dá para usar em vários momentos da vida que se passaram e que hoje nos fazem rir, chorar, se arrepender, gargalhar, sonhar.

Com muita sensibilidade, e um toque de bom humor na maior parte dos casos, minha amiga Dil Mota, jornalista baiana mais carioca que eu, alimenta seu blog Ai meu Deus, como eu pude?

Ela fala do show do rei Roberto Carlos, de apelidos de colegas, de amor perdido, de promoção de Bom Bril, dos amigos que teve na vida, de um gato que foi seu hóspede, e por aí vai... Vale à pena dar uma espiadinha. E eu pergunto: Como eu pude demorar tanto para conhecer essa pessoa fantástica???

Dê uma olhada em http://aimeudeuscomoeupude.spaceblog.com.br

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Quem segue o Lula?

Que o Lula é um caso de estudo, isso todo mundo sabe. A popularidade do presidente brasileiro mais popular da história atinge índices cada vez mais altos (e surpreendentes). Mas por quê? Quem são as pessoas que votam no petista? Como elas enxergam o presidente? Como elas o acompanham? O que elas pensam?

Algumas dessas respostas estão nas mãos de quem quiser. Digo, nos olhos de quem quiser. Basta intepretar as 80 belas imagens originadas de cliques do fotógrafo da presidência da república, Ricardo Stuckert, que estão expostas no Castelinho do Flamengo, no Rio de Janeiro. Observando cada foto, dá para entender melhor a relação que existe entre eleitores e eleito.

Com muita sensibilidade, Stuckert selecionou as melhores fotos da campanha da reeleição do Lula, com foco no presidente e no povo brasileiro que o acompanhou em passeatas e visitas durante esse período. Vale à pena conferir a exposição "Milhões de Lula"!

Confesso que me emocionei bastante com algumas fotos, diante do olhar atento, do sorriso largo e da alegria intensa do povão lulista. Sem legendas, as imagens dão mais asas à imaginação e à interpretação.

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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Pancadão do morro agora só em boate


Algumas comunidades do Rio de Janeiro, berço do típico funk carioca, agora não podem mais tocar o ritmo que partiu de lá. As favelas com altos índices de violência da cidade estão proibidas de realizar bailes funk. E a Polícia Militar está marcando em cima! Fiscalizando geral!

Mas até festas particulares de moradores estão sendo arbitrariamente interrompidas. Pode ter festejo, desde que não tenha funk! Um completo absurdo! Como se isso fosse a solução da violência ou do controle do tráfico. Uma expressão cultural característica dos morros cariocas está sendo impedida de ser manifestada. O problema é que tem gente que acha que funk não é cultura...

Posso dar minha opinião, sim, porque frequentei alguns bailes de comunidade, mais conhecidos como 'bailes de morro'. Já ouvi batidão no Morro do Salgueiro, na Chatuba, na Rocinha, na Vila Ideal (e por aí vai). Sei que o tráfico está sempre presente. Não dá para dizer que não. Os caras garantem a segurança dos moradores do morro como os PMs garantem a segurança da galera do asfalto. É a proteção do meio. Não há como sermos etnocênctricos e achar essa relação um contra-senso. É assim a vida lá dentro... Dai achar que impedir os bailes funk resolve o mundo! Não faz sentido.

Segundo a PM, não se trata de proibição. Isso é forte demais! Pega mal... Os 'papa mike' só estão trabalhando para impedir a realização de bailes sem permissão. (!) Piada... Já que é assim, seria interessante a PM dar um rolé pela Barra da Tijuca e pela Zona Sul para impedir bailes sem autorização que ocorrem entre as quatro paredes de boates e "inferninhos" VIP frequentados por gente "bacana". Lugares em que o consumo de drogas e a violência também ocorrem indiscriminadamente. Engraçado... De onde vem a droga das boates? Ahhhh, do morro, não é? Tá vendo como é hipocrisia acabar com baile de morro.

Essa discriminação de cunho cultural está embasada na lei estadual 5.265, do ex-deputado e ex-chefe de polícia Álvaro Lins (super-confiável!). Agora, um baile funk só pode ocorrer se a autorização for solicitada com 30 dias de antecedência, tiver comprovante de tratamento acústico, um banheiro químico para cada 50 pessoas e câmeras no local. Essas são só algumas das regras. Ou seja... Querem mesmo que o funk acabe!

Deveres, sim. Direitos, nunca! Um cidadão do morro só pode promover um baile se cumprir isso tudo. Mas o poder público, cumpre tudo o que deveria? Acho que não... Será que as comunidades têm segurança, alimentação e saúde? Hmmm...

Sabe aquela história de a corda sempre arrebentar no lado mais fraco?

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quinta-feira, 16 de julho de 2009

Quem disse que saudade é bom?

Saudade dói antes de começar. Ao saber que ficaria longe do meu amor por apenas uma semana, o coração apertou. E como apertou... Como será a noite de sexta-feira sem discussões políticas e sociais fervorosas? A mesma noite 'cabeçaura' de SEXta-feira tem também muitas gargalhadas e cheiros no cangote...

E o sábado? Não terá a menor graça. Vazio. Sem brilho. Sem cor. A nostalgia da ausência vai incomodar.

Acordar domingo sem café na cama será melancólico. O dia vai amanhecer abatido... E passar o primeiro dia da semana (que sempre tem cara de último) assistindo ao Domingão do Faustão ou vendo casais passeando pelas calçadas vai ser triste.

Nossa, quanta deprê, não é? Mas é que o amor é intenso e a saudade machuca. Só um pouquinho, mas machuca. O melhor disso tudo é quando o reencontro acaba com a saudade com AQUELE abraço!

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terça-feira, 14 de julho de 2009

Veja os números, Ronaldo

Ronaldo Luís Nazário de Lima. Esse rapaz que faz gol 'fácil' anda falando além do necessário. Depois de deixar claro que é flamenguista, deixou a torcida rubro negra triste ao assinar com o Corinthians. Na última semana, seus comentários soaram como provocação à torcida do Mengão. Segundo ele, o Corinthians tem mais torcedores que o Flamengo.

Fenômeno, vamos aos números. Uma pesquisa da Datafolha, realizada em novembro de 2007 e divulgada em janeiro de 2008, mostou que o Flamengo estava no coração de 17% dos brasileiros. O coringão apareceu na segunda posição, com 12%. Segundo o instituto de pesquisas, foram ouvidos 11.786 brasileiros em 390 municípios do país, a partir dos 16 anos de idade.


No Estado do Rio de Janeiro, o 'massacre' é ainda maior. O Flamengo é o primeiro colocado com quase três vezes o percentual obtido pelo segundo colocado. São 46% que declaram torcer para o rubro-negro, ante 16% que torcem para o Vasco. Botafogo e Fluminense atingem 9%, cada.
Acho que o Ronaldo tem todo o direito de exaltar a torcida do Coringão, que merece todo o respeito. Mas não precisa atingir a torcida do Fla. Até porque, na pior fase em que o jogador esteve, foi a torcida do Flamengo que realizou a campanha Fica, Ronaldo pela internet a favor de sua contratação.


Mas futebol é assim mesmo. Uma caixinha de surpresas. rs...

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Blog da Petrobras: o case da década!

O Blog Fatos e Dados, principal canal de comunicação entre a Petrobras e seus diversos públicos de relacionamento, está com tudo. Depois de deixar alguns jornalistas bicudos e dividir opiniões em relação ao seu posicionamento, o polêmico blog apareceu junto a outros 25 em uma lista de finalistas ao prêmio "Os 10 que estão transformando o mundo da internet e da política".

A votação – organizada pelo Politics Online e pelo World e-Democracy Forum – existe há dez anos. Sabe quem foi o campeão do ano passado? O site da campanha presidencial de Barack Obama. Só isso! Essa lista só tem 'bamba'...

Imaginem se o "Petroblog" for o grande campeão dessa disputa. Para aqueles que não acreditavam na revolução provocada pelo canal, será um soco no estômago. Vai ter muito jornalista (ou dono de jornal) pensando: "É... O blog deu certo..." E deu mesmo.

Para conhecer os outros concorrentes do blog verde e amarelo, basta acessar http://www.politicsonline.com/content/main/specialreports/2009/top10_2009/vote.asp
O voto é aberto e não exige cadastro. A URL está aberta para quem quiser dar seu pitaco...

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sexta-feira, 10 de julho de 2009

Abuso e intolerância

O que leva as pessoas a tirarem a vida de outras por causas tão absurdas? Na noite da última quarta-feira (8/7), uma jovem de 15 anos foi morta a tiros após uma discussão na escola. O motivo? Um celular. A estudante Thamires Paiva se incomodava com o celular de outra aluna da turma, que tocava sempre durante as aulas. Elas discutiram por conta desse inconveniente aparelinho. Minutos depois, Thamires foi assassinada com tiros de fuzil.

Esse fato trágico evidencia como as pessoas andam abusadas e intolerantes!

Abusadas porque não respeitam o espaço alheio e a vida em comunidade. Hoje em dia é comum você encontrar um jovem com a mala do carro aberta com aquele som estrondoso. Ou ouvir pessoas buzinando a cada 3 segundos em frente a escolas ou hospitais. Mais comum ainda é sentar perto de passageiros ouvindo música pelo celular no ônibus ou metrô. Mas sem fone de ouvido! Ninguém acha que incomoda. Ninguém respeita o outro.

E a intolerância, a quantas anda? Ninguém consegue "engolir" algum desagrado ou desafeto em nome do bem-estar. "Jamais! Eu? Levar desaforo para casa? De jeito nenhum". Esse é o discurso dos mais corajosos. Ou dos mais convardes, que não têm coragem de dar a trégua.

Conviver pode ser mais simples. Conviver em paz também! Mas será que todos tentam?

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segunda-feira, 6 de julho de 2009

Cheguei...

O universo do blog chegou um pouco tarde para mim. Para mim e para qualquer um. É sempre tarde demais quando entramos em mais uma cibernovidade. Novidade? Já deixou de ser novidade há tempos (leia-se "há dias"). Para o mundo digital, dias parecem anos. Sinto-me uma velha desorientada quando não estou por dentro do papo de viciados em tecnologia e pela vida virtual. Tenho apenas 27 anos, mas parece que já tenho quase um século de existência quando tento acompanhar a velocidade da vida nas redes sociais. Tento e mal consigo. Há de se ter muito tempo para tudo isso. E estou arrumando tempo! Claro. Escrever é prazerozo e me faz manter uma busca incessante de "algo mais", de uma novidade. A inércia não gera desafios, aprendizagem e deleite. Então, mãos à obra e à escrita!

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